Hebreus 12:6, 11: “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a qualquer que recebe por filho ... E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.”
Há uma grande diferença entre punição e correção, que faremos bem guardar em mente quando o Senhor nos conduz a caminhos de doença e adversidade.
Há, em primeiro lugar, uma diferença com respeito ao motivo e razão para ambos. O motivo da punição é a justa ira de Deus contra o pecado; o motivo da correção é o seu amor eterno. “Porque o Senhor corrige a quem ama” (Hebreus 12:6).
Há uma diferença, também, com respeito ao propósito. O propósito do castigo é a vindicação da justiça; o propósito da correção é instrução e santificação: “Para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” (Hebreus 12:10).
E assim, finalmente, há uma diferença com respeito ao resultado ou fim. O fim da punição é a morte eterna; o fim da correção é a glória eterna. Nosso Deus nunca pune seus filhos, pois Cristo suportou toda nossa punição sobre a cruz; mas ele os corrige, para que possam ser exercitados através disso (Hebreus 12:11).
Entendamos isto pela fé, e saibamos que ele sempre nos ama.
Para conforto adicional, leia:
1 Pedro 1:6-7: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.”
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com
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